Capacitação de médicos e enfermeiros para implementação no sistema Salus

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Implementação no sistema Salus vai ajudar na questão do diagnóstico, no tratamento, no monitoramento inteligente dos casos de sífilis adquirida, gestante, congênita e criança exposta

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), está promovendo uma capacitação de profissionais da saúde (médicos e enfermeiros) para a implementação do Sistema de Atenção e Vigilância em Saúde (Salus), que visa o monitoramento dos casos de sífilis em Campos. O treinamento aconteceu nesta terça-feira (25) e prossegue amanhã (26) e na próxima semana, nos dias 1º, 2 e 3.
Segundo a assessora chefe da Vigilância Epidemiológica, Silvia Martins, o curso é composto por 6 agendas e tem como público alvo, médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF).
“A implementação no sistema Salus vai ajudar na questão do diagnóstico, no tratamento, no monitoramento inteligente dos casos de sífilis adquirida, gestante, congênita e criança exposta. Com isso, teremos maior controle, integração e transparência nas ações de vigilância e atenção primária em saúde. Também iremos fazer capacitações para os profissionais que atuam no CRTM (Centro de Referência e Tratamento à Mulher), no CDIP (Centro de Doenças Infecto-Parasitárias) e nas maternidades”, informou Silvia.
A assessora destaca que dentro da plataforma é possível inserir alguns dados como informações do paciente, doses do medicamento aplicadas e resultados de exames. “O próprio sistema já gera o SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e, também, sugere a melhor forma de tratamento, baseado no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (PCDT-IST) além de dar opções de outras formas de tratamento”, explicou.
Para Ciro Pereira Botelho, que atua como médico da família na UBSF do IPS, esse tipo de curso só serve para agregar ainda mais, além de estimular o aprendizado. “É sempre bom ter capacitação para mantermos um padrão de atendimento no município, não apenas para a sífilis, mas todas as outras patologias. É uma forma também de compartilharmos ideias e conhecimento”.

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