Irmãos da Solidariedade completa 35 anos reunindo pacientes, assistidos e comunidade

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A primeira-dama, Tassiana Oliveira, esteve presente e falou sobre a emoção de poder estar comemorando mais um aniversário de uma entidade que há anos luta contra o preconceito e a discriminação

A Associação Irmãos da Solidariedade, única casa de apoio aos portadores do vírus HIV do interior do Estado do Rio, completou nesta terça-feira (18), 35 anos de fundação. Para marcar a data, a entidade reuniu residentes, assistidos e comunidade para momento de reflexão e oração, além de um café da manhã. A primeira-dama, Tassiana Oliveira, esteve presente.
Parte da história da Casa, que mantém hoje 40 residentes e assiste a mais de 100 pessoas de Campos e região, foi apresentada através de painéis com recortes de jornais e fotos. Marcelo, diácono da Igreja Santo Antônio, cuidou da parte religiosa, com orações e palavras motivacionais.
 
Para Tassiana Oliveira, é muito gratificante participar dos 35 anos de atividades da instituição, uma Casa que luta esses anos todos contra o preconceito e a discriminação. “Estar aqui comemorando essa data é muito emocionante. Aqui é uma Casa que não só acolhe, mas também dá amor, carinho, protege. Que possamos estar aqui mais vezes comemorando esse trabalho tão importante para toda comunidade”, acrescenta Tassiana.
Fátima Castro explica que, durante esses anos, muitas mudanças no país e no mundo aconteceram em se tratando do vírus HIV, no entanto, o que não mudou e, ao contrário, piorou ainda mais, foi o preconceito. “Infelizmente, depois de 35 anos de muita luta a favor dos portadores do vírus, contra o preconceito e a discriminação, em pleno 2023 ainda vejo falas e atitudes que pensei que não caberiam mais nos tempos atuais. E, pior ainda, partindo de diferentes camadas da sociedade, entre elas, cidadãos comuns e até de políticos. Não pode existir mais espaço para isso”, afirma a presidente.
REFLEXÃO
– Nesse momento passa um filme na minha cabeça, de tudo o que já aconteceu, de bom e ruim, durante todos esses anos. A Medicina está avançando, mas a luta ainda é muito grande e o preconceito continua matando tanto quanto a doença. Não é fácil manter uma Casa dessa, com 40 pacientes, todos sem família, dependendo de nós para tudo e a maioria debilitado – finaliza Fátima Castro.

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