Campos vai ganhar Sala Lilás para atendimento humanizado às mulheres

A Sala Lilás será instalada no IML e vai oferecer atendimento mais humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica

O município de Campos vai ganhar, em breve, uma Sala Lilás, criada para oferecer assistência especializada às mulheres vítimas de violência física e sexual, operando nas instalações do Instituto Médico Legal (IML), onde são feitos os exames de corpo de delito, quando necessário. O anúncio da Sala Lilás foi feito pela subsecretária de Políticas para Mulheres, Josiane Viana, que participou nessa terça-feira (20) de uma reunião com a promotora Maristela Naurath, da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Campos, para acertar detalhes sobre a atuação dos equipamentos municipais e demais serviços. A instalação desse equipamento é vista como mais uma vitória para a política pública voltada para as mulheres.
“A Sala Lilás vai ser feita com todo cuidado e comprometimento para atendimento humanizado às mulheres que precisarem ir ao IML. Um atendimento multidisciplinar em uma sala reservada com demais departamentos envolvidos. Era importante que não tivesse a necessidade de ir ao IML nesse tipo de situação, mas, quando há necessidade, é importante que a mulher seja acolhida da melhor forma. Como o IML é regional, a Sala Lilás instalada aqui em Campos também vai atender mulheres de municípios vizinhos”, informa Josiane, citando os municípios de São João da Barra, São Fidélis e São Francisco de Itabapoana.
A Sala Lilás oferece atendimento humanizado e possui infraestrutura para realizar exames periciais, contando com uma equipe multidisciplinar composta por policiais, assistentes sociais e enfermeiras. De acordo com Josiane, a Subsecretaria de Políticas para Mulheres também estará em cooperação, por meio de profissionais, no fluxo de atendimento, entre outras demandas. “Uma grande conquista para nós, mulheres, no avanço das políticas públicas e nos espaços que necessitam de atendimento mais organizado e humanizado!”.
“A colaboração entre a Polícia Civil, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde resultou nesse projeto, cujo objetivo é proporcionar um ambiente mais acolhedor, com mensagens de apoio nas paredes, para auxiliar as vítimas em momentos de extrema vulnerabilidade física e emocional”, explica a subsecretária.
Prioridade — Em 2018, também foi publicada a Lei 13.721/18, que prioriza atendimento no IML a mulheres vítimas de violência, dando prioridade no exame de corpo de delito às mulheres vítimas de violência doméstica, às crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.

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