O objetivo da Feira é despertar e desenvolver comportamentos empreendedores nos alunos por meio da educação financeira
Palestras, exposições e vendas de produtos regionais, apresentações culturais, rodas de conversas, turismo, exposições de trabalhos criativos e sustentáveis, arte e artesanato, gastronomia e beleza. Essas são algumas das atividades realizadas ao longo dessa semana durante a 1ª Feira de Empreendedorismo Estudantil da Rede Municipal de Ensino, em diversas unidades.
Na próxima semana, receberão o evento as Escolas Cláudia Almeida Pinto de Oliveira, na terça-feira (5); Branca Peçanha Ferreira e Maria Cordeiro Borges, na quarta-feira (6); Manoel Coelho, na quinta-feira (7); Lulo Ferreira de Araújo e Doutor Getúlio Vargas, na sexta-feira (8); e Etelvira Martins Medeiros no sábado (9).
No dia 26 de outubro, o evento aconteceu na Escola Santa Maria; dia 29, nas Escolas Carlos Chagas e Leopoldino Maria; dia 30, na Amaro Prata Tavares e 29 de Maio; 31, José do Patrocínio e Alcebíades Candiano; e na sexta-feira (1), na Escola Wilson Batista.
A coordenadora do Projeto Integrador, Elisa Rocha, afirmou que, até dezembro, o projeto contemplará cerca de 30 unidades, abordando o tema Empreendendo sonhos: a feira do futuro. “A cada Feira que eu visito, fico mais encantada. As escolas estão caprichando e os alunos são muito engajados. Essa é uma das ações pedagógicas no âmbito do componente curricular Projeto Integrador, que integra a matriz curricular do Ensino Fundamental – Anos Finais”, destacou.
A Feira da E.M. José do Patrocínio, por exemplo, ofereceu estandes diversos, venda de plantas ornamentais e mudas doadas, bijuterias confeccionadas pelos alunos, jogos recreativos e pedagógicos elaborados sob coordenação dos professores, experiências científicas e também exposição de artesanato confeccionado por empreendedores locais. Já na Escola Leopoldino Maria, houve palestra com o empreendedor Chico, da empresa Doces do Chico, filho de uma funcionária da unidade.
Na E.M. Amaro Prata Tavares, os jovens empreendedores, com orientação dos professores, venderam doces variados, salgados, roupas doadas por funcionários da escola, bijuterias e também ofereceram o serviço de trancista. Segundo o diretor adjunto, Tiago Weitzel, os alunos gostaram tanto da iniciativa que a escola incluiu o evento em seu calendário para o próximo ano letivo.
Ele explicou que a ideia é reverter o valor arrecadado para a realização de uma festa de final de ano para as turmas de 6° ao 8° ano, e as turmas de 9° ano utilizarão a renda para realizar sua festa de formatura.
“A escola não é só um lugar de aprendizagem básica de sala de aula, vai muito além disso, e essa Feira traz para os alunos um embasamento muito além das habilidades e competências da BNCC, faz o aluno entender sobre movimentação financeira, importância de economizar, comprar, vender, transações bancárias existentes, etc. A gente traz o aluno da sala para que ele consiga empreender mais que dinheiro, mas também empreender sonhos e futuro”, disse Tiago.
Segundo a professora Priscila Duarte, há algum tempo os alunos do 9° ano começaram a vender rifas buscando arrecadar dinheiro para a festa. “Utilizando o dinheiro das rifas, foi possível comprar o necessário para produção dos doces durante esta Feira, que gerou um sucesso de vendas, aumentando o valor inicial arrecadado com as rifas”, destacou.
O EVENTO – O objetivo da Feira é despertar e desenvolver comportamentos empreendedores nos alunos por meio da educação financeira. A ação também visa promover a adesão das escolas ao programa Aprender Valor, que é uma iniciativa do Banco Central, com intuito de estimular o desenvolvimento de competências e habilidades de educação financeira e educação para o consumo.