Célio Aquino é homenageado pela Câmara de SJB
– É com grande prazer que estou aqui como mais um filho de São João da Barra, que ama a sua terra… E é com satisfação que recebo mais uma homenagem; agora com o nome notório de João Oscar, que, para mim, é como se fosse um filho, um irmão; um primo amigo que não saía lá de casa, que amava São João da Barra e, acima de tudo, as pessoas mais pobres – disse Célio.
À cerimônia, estiveram presentes, a esposa de João Oscar, Cecília Rodrigues Pinto, e os dos dois filhos do casal: André e Luiz Alberto – este último, convidado pelo cerimonial para falar sobre o pai. Visivelmente emocionado, Luiz leu a biografia escrita pelo irmão e lembrou que João Oscar considerava São João da Barra a sua grande família. “Papai amava demais essa terra”!
O presidente da Casa, Aluizio Siqueira, explicou que a Medalha João Oscar foi instituída por ele e o vereador Alex Firme, por meio de resolução aprovada por unanimidade, com o propósito de destacar o papel do homem, como já ocorre desde 2013 com as mulheres, na Medalha Narcisa Amália.
– Vimos agora que também era preciso simbolizar o papel do homem aqui, e escolhemos seu Célio Aquino para ser o primeiro homenageado, aliás, uma homenagem muita justa a esse grande sanjoanense que tanto fez por nosso município”, disse Aluizio. “Precisamos sempre valorizar as pessoas que fazem parte da história de nossa cidade, como é o caso de João Oscar, Narcisa Amália... E seu Célio representa a cultura viva de nosso município, que possui uma história muito rica”, completou Alex Firme.
João Oscar – Escritor, historiador, poeta, romancista, professor universitário, advogado e tabelião. Nasceu em 1939, foi membro de várias academias de letras e institutos culturais, secretário Municipal de Educação e Cultura de São João da Barra e tem 14 livros publicados. Morou por muitos anos em Teresópolis, a trabalho, mas contava os dias e as horas para se aposentar e voltar para a sua terra natal. João Oscar faleceu em 2006
Célio Aquino – Nasceu em 1931 e seu primeiro trabalho foi na gráfica do jornal A Evolução. Fundou três jornais. Como cronista, assinou colunas em jornais e revistas – em boa parte deles com o nome “Cedaqui”, uma brincadeira com as iniciais de seu nome. Também publicou quatro livros: “Minhas histórias de São João da Barra” (1997), “Retrato antigo duma cidade” (2001), “Cedaqui, o anarquista” (2009) e “O escrevedor” (2016).